Quem é a sua rede de apoio?

Quem forma a sua rede de apoio e como elas contribuem para o seu bem-estar e equilíbrio.

Há quem diga que PAI não é rede de apoio…o que você acha disso?

Eu, particularmente, penso que isso é uma questão muito individual e particular de cada família. Não pode ser estabelecido como uma regra, pela simples responsabilidade da paternidade. Para cada família, o pai ser considerado ou não uma rede de apoio depende do combinado entre os genitores, suas responsabilidades e rotinas.

O termo rede de apoio se refere ao conjunto de pessoas e recursos que oferecem suporte emocional, prático e social em momentos de necessidade. Na maternidade, a rede de apoio é fundamental para oferecer suporte à mãe em questões emocionais e físicas, por exemplo. Então, sim, o pai também pode ser rede de apoio. Aqui em casa é!

A REDE DE APOIO VISÍVEL

Para você, a maternidade é um caminho solitário? Por muito tempo a sobrecarga materna foi vista como algo natural. Hoje, essa realidade começa a mudar com a valorização da rede de apoio e a participação cada vez mais ativa dos pais na criação dos filhos. Ter com quem contar faz toda a diferença para o bem-estar da mãe e para o desenvolvimento da criança.

No livro A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra, a psicóloga e escritora Laura Gutman defende que “uma mãe precisa ser cuidada para poder cuidar”, e é exatamente isso que a rede de apoio proporciona. Avós, tios, amigos e até profissionais como babás e educadores desempenham um papel essencial para aliviar o peso das responsabilidades. Saber que existe alguém para dividir tarefas ou simplesmente para ouvir e acolher torna a maternidade menos solitária e mais leve.

Além disso, o papel dos pais tem passado por uma transformação significativa. Cada vez mais, eles deixam de ser meros coadjuvantes para se tornarem figuras ativas na criação dos filhos.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan revelou que crianças com pais participativos demonstram mais autocontrole e habilidades de cooperação. O estudo analisou dados de 730 famílias norte-americanas e concluiu que a qualidade da relação entre pais e filhos influencia significativamente o desenvolvimento infantil.

A ciência reforça o que muitas mães já sabem na prática: a criação compartilhada não só fortalece os laços familiares, como também dá às mulheres mais liberdade para serem não apenas mães, mas também mulheres com sonhos e projetos próprios.

A maternidade não precisa ser um fardo solitário. Quando a rede de apoio funciona e os pais assumem seu papel de forma ativa, a jornada materna se torna mais equilibrada, saudável e feliz para todos.

IMPORTÂNCIA DA REDE DE APOIO NA MATERNIDADE

  • Saúde mental materna: Reduz a sobrecarga emocional e física da mãe, prevenindo estresse, ansiedade e depressão pós-parto.
  • Bem-estar do bebê: Um ambiente mais equilibrado e acolhedor contribui para o desenvolvimento saudável da criança.
  • Divisão de responsabilidades: Permite que as tarefas sejam compartilhadas entre familiares, amigos ou profissionais, aliviando o peso sobre a mãe.
  • Tempo para autocuidado: Garante momentos de descanso e atividades individuais, fundamentais para a autoestima e saúde da mãe.
  • Fortalecimento dos vínculos familiares: Estimula a participação ativa dos pais e de outros membros da família na criação dos filhos.
  • Maior segurança e suporte emocional: Proporciona acolhimento e orientação, tornando o desafio da maternidade menos solitário.
  • Facilidade no retorno ao trabalho: Ajuda a equilibrar a vida profissional e familiar sem culpa ou sobrecarga excessiva.
  • Educação e socialização da criança: Estar cercado por diferentes referências e afeto contribui para o desenvolvimento emocional e social do bebê.

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